LARI AGOSTINI
Conheça
a minha história
Os títulos acadêmicos me conferiram o grau de Bacharela em Relações Internacionais pela FECAP, em 2019. Mas, antes disso, os estudos de gênero e direitos humanos já marcavam a minha jornada de aprendizado. Por isso, em 2012, na Universidade de Buenos Aires, estudei sobre a Teoria Política Feminista.
Em 2018, me tornei Terapeuta em Ginecologia Natural, pelo Instituto
de Ginecologia Natural (IGN). E, desde 2021, pela Herself Educacional,
sou Especialista em Educação Menstrual.
Além disso, são constantes as minhas atualizações, afinal, transformar teoria em prática é o melhor que podemos deixar para o mundo. Diversos são os cursos complementares já realizados, por exemplo, de forma remota, na Faculdade Nacional de Saúde Pública (Universidade de Antioquia), no ano de 2023, estudei sobre o perfil e a tendência das desigualdades sociais em saúde e na Escuela Internacional Feminista, aprendi sobre gênero e a sua intersecção com a agenda
política e pública.
Mas isso é só uma parte do que me compõe…
Nasci e cresci em um bairro periférico da zona norte de São Paulo em uma família engajada na luta por direitos. Por isso, desde muito cedo, a participação ativa em movimentos sociais era realidade na minha vida.
Aprendi, na prática, desde pequena, que conversas difíceis são, na verdade, oportunidades para mudanças.
O trabalho com saúde das mulheres se dá também em virtude da minha história. Minha mãe faleceu jovem em razão do câncer de mama quando eu tinha apenas 15 anos. Desde os meus 8 anos, eu cresci com a rotina de cuidados e luta pelo acesso ao tratamento.
É por isso que a minha prática profissional caminha com a minha experiência de vida. Resolvi unir relações internacionais com saúde para ser a ponte para que mulheres tenham informação adequada, direitos garantidos e suas vidas transformadas.
Há 2 décadas, comecei esse caminho. Em 2012, fui morar na Argentina e estudar Teoria Crítica Feminista na UBA (Universidad de Buenos Aires). Neste mesmo ano, passei um período no Chile.
As vivências com mulheres da América Latina permeiam minhas produções de trabalho, que são norteadas por um feminismo latino-americano decolonial, sob uma perspectiva histórica, cultural e socialmente contextualizada.
Minha formação acadêmica e meu ativismo me levaram até a área de políticas públicas. Após diversas formações e experiências práticas, hoje, sou docente de Políticas Públicas em Saúde da Mulher na pós-graduação do Instituto de Ginecologia Natural, além de atuar em políticas menstruais ou políticas com recortes de gênero.
Em 2020, a maternidade me atravessou, tive depressão durante a gestação e foi a fase da minha vida que mais me senti não dona do meu corpo, pois tive que lutar muito pelo simples direito de parir com dignidade e respeito. Minha filha nasceu, então, na sala da minha casa e, hoje, promover conversas sobre exaustão materna e primeira infância me impulsionam a não apenas deixar um mundo melhor para ela, mas construir um mundo melhor junto com ela.